Fugindo um pouco

Bom, gente. Não estou em casa, porém queria postar, então desculpe fugir da história. Volto amanhã quando for pra casa.
Hoje foi a minha primeira ida à psicóloga. Posso afirmar: Ela parece que se drogou. Não sei, as vezes eu a achava engraçada pelo fato de como falava, mas sempre voltava minha mente a consulta. Rs. Drogada, que eu quis dizer, é no sentido de ter tomado muitos remédios.. Sei lá como explicar.
Falaram para que se eu não me sentisse bem procurasse outra, porém, de certo modo, eu gostei dela, da excentricidade dela.
O que ela fez a consulta inteira? Escutou. Só.
No máximo perguntava algumas coisinhas e eu ia desenrolando tudo. Falei as coisas para ela até com um certo tato, porém ela já sabe o básico. Agora tenho que marcar as outras consultas com ela. Não o fiz hoje pois esqueci de levar minha carteira do meu plano de saúde... Ai ficou inviável.

Gostaria de fazer uma intertextualidade com o texto que meu namorado postou hoje no blog dele, porém o que eu tinha para dizer a ele já disse, e, caso alguém o leia, saiba que eu não fiquei com raiva nem ciúme algum do que ele disse, só preocupação.
Crises existenciais e mentais, sobre nossos próprios sentimentos, não são fáceis. Eu entendo.

Não sei muito o que dizer, pois tenho medo de, mais uma vez, me expôr demais...
Obs: Adoro essa música que está tocando em Friends agora.

Tô indo então... tchau...


...

Continuação

O tempo foi passando, e, depois da 5ª série acho que perdi o encanto que exercia sobre as meninas. As espinhas chegaram, minhas pernas começaram a ficar peludas, eu nunca fui gordo, sempre magro, e por isso nunca gostei do meu corpo [hoje em dia que eu gosto, acho ele bonito...].
Sempre fui o típico romântico, mas como era muito amigo das meninas, se rolava alguma coisa era coisa de amigo, nada sério, nada que eu fizesse com elas me fascinava, ou, que elas fosse se prender a mim por isso.
A primeira vez que fui a uma boate [que era hétero], eu tinha 13 anos. Todo mundo ia pra lá fazer pegação. Eu? Era tímido demais para “chegar” em uma menina. Quando fui só fiquei com uma amiga minha, o que era normal até então.
Sendo que, já nessa época eu já tinha meu MSN de pegação, o Danilo já existia.
Lembro que eu entrava, toda noite, na sala de bate-papo da UOL “Punheta entre Machos”. Eu não queria nada que a webcam não pudesse mostrar nessa época.
Pra mim tudo era algo passageiro, que, depois de um tempo, eu esqueceria. Bem... Isso não aconteceu.
Quando batia minhas punhetas no banheiro, e eram muitas, só conseguia ficar de pau duro, inicialmente, com casais transando, depois de um tempo só com homens. Mas nunca com mulheres.
Minto! Uma vez eu consegui e até gozei. Lembro da minha felicidade, de ter pensado: “Resolvi todos os meus problemas!” [Afinal de contas eu devia ser como os meus outros amigos era: Pegadores, nenhuma menina resistia a eles... Eu invejava isso. Porque só eu não conseguia? Só eu tinha um bloqueio que não me deixava ser como todo mundo era??]
A descoberta da masturbação para mim, por exemplo, não foi algo maravilhoso. Não foi minha iniciação para o sexo, como acontece com todos os meninos. Comigo foi o início do meu martírio pessoal, da minha auto-flagelação mental.Eu sempre me masturbava, mas só pensando em homens! Sexo entre eles, penetração em si, eu não gostava. Até brochava. Porém, um corpo masculino, músculos, pêlos... Isso sim me fascinava!

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Gente, obrigado pelos elogios do meu template novo [sim macho casado, mas gay é o visual do blog. Rs!].
Eu estou achando que perdi link na hora de mudar o blog... Não sei ao certo, mas se alguém puder me ajudar a lembra! Rsrs..

Até amanhã, pessoal. Tem mais história ainda =)

Um novo começo

Pois é galera. Acabei fechando o meu blog pois havia dado alguns problemas... Vocês já devem imaginar o que. Porém agora já estou de volta, e até com template novo que eu fiz!

Vou seguir a temática que deixei pendente no blog anterior: Meu passado.
E aqui começa a história:

Desde de pequeno eu nunca fui o menino "pegador", porém, como andava, na maioria das vezes, com meninas eu acabei tendo minhas experiências por ai...
A partir da 1ª série, até a 5ª, todas as meninas gostavam de mim, e todas queriam ser minhas namoradinhas. Eu achava esquisito, e aquela coisa de meninos, onde meninas são nossas rivais [o famosos menino-contra-menina], e rasgava as cartinhas de amor que recebia.
Até hoje me lembro bem da primeira situação constrangedora que passei por ser homossexual - mesmo que, na época, eu não tivesse consciência alguma disso!
Eu era da 3ª série, e andava sempre eu, um amiguinho meu [Victor Hugo] e a Camila, lá na escola. Esse Victor Hugo era como eu na sala, onde as meninas também disputava para ficar com ele. Então, num recreio onde Camila decidiu que falaríamos, nós três e só para nós três escutarmos, quem cada um gostava [Criança gosta e desgosta uma das outras com uma inocência e uma facilidade incrível, já perceberam?].
Ele, Victor Hugo, começou: "Eu gosto da Paola", Camila, em seguida disse: "Só vou dizer quem eu gosto quando Gabriel disser o dele!". Eu queria falar que gostava do Victor Hugo. Só que eu sabia que não podia dizer isso, e, mesmo sem entender o motivo de que menino não podia gostar de menino, eu disse: "Eu gosto de você Camila" [ela foi a primeira pessoa que pensei por estar na minha frente no momento]. Ela abriu um sorriso e confessou gostar de mim também.
Pois é: Ela foi a minha primeira namoradinha, meu primeiro beijo de língua e a minha primeira mentira sobre a minha verdadeira sexualidade...

Continuo amanhã =)